A OMS recomenda que adultos consumam no máximo 25g de açúcar por dia, e crianças, entre 18,75g a 25g
Os refrigerantes estão diretamente ligados ao aumento da obesidade e doenças relacionadas ao consumo excessivo de açúcar, como diabetes e problemas cardíacos, especialmente entre crianças e adolescentes. Saber escolher a melhor opção é essencial.
A discussão sobre o nível de açucar e a saúde é visto a diversos anos, sendo que em 2021, o governo considerou incluir os refrigerantes no “imposto do pecado”, visando combater esses problemas de saúde pública.
O plano foi amplamente criticado, principalmente por representantes da indústria de bebidas e entidades de defesa dos consumidores.
Eles argumentaram que essa medida afetaria principalmente as famílias de classes mais baixas, já que refrigerantes são consumidos amplamente no país. Além disso, o aumento do preço seria um fardo para muitas pessoas.
Por isso, a proposta foi retirada de pauta, e o foco do imposto foi transferido para outras categorias, como tabaco e bebidas alcoólicas.
Em relação aos níveis de açúcar nos refrigerantes mais consumidos no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão diária de açúcar não ultrapasse 25g para um adulto com uma dieta de 2 mil calorias.
Para crianças e adolescentes, o limite é de 18,75g a 25g de açúcar.
Esses valores podem variar dependendo da versão do refrigerante, como as versões “zero” ou “diet”, que têm menos açúcar ou utilizam adoçantes artificiais.
No entanto, as versões tradicionais de refrigerantes contêm, em média, de 10 a 14 colheres de chá de açúcar por lata de 350ml.
O consumo excessivo de açúcar está associado a problemas de saúde como obesidade, doenças metabólicas e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Fonte: RBV Notícias