A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já analisa o pedido para o segundo registro de kit de teste para monkeypox, varíola dos macacos. O pedido foi solicitado no dia 2 de agosto pela empresa CPMH (Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda).
Segundo a agência reguladora, o produto é o Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit. Anteriormente, a Anvisa já havia analisado o pedido de registro da empresa Biomédica.
A solicitação foi analisada e a reguladora emitiu exigência, que é um pedido de informações e dados necessários para a conclusão da análise pela equipe técnica.
O processo do registro envolve avaliar fabricação, confiabilidade dos resultados e efetividade para o diagnóstico.
De acordo com a Anvisa, atualmente o diagnóstico da monkeypox no país é feito por meio de ensaios moleculares de PCR com metodologia desenvolvida pelo próprio laboratório de análise clínica, com base em protocolos validados.
Essa forma de atuação está regulamentada e é equivalente à aplicada por diferentes países, principalmente quando ocorre epidemia por agentes etiológicos emergentes.
A transmissão entre humanos pode ocorrer por:
Como maneiras de prevenção à doença o médico lista as seguintes ações:
Segundo dados do Ministério da Saúde, até a última sexta-feira (5), 2.004 casos de varíola dos macacos foram registrados no país. A pasta acompanha outros 1.962 casos. Até o momento, uma morte foi confirmada pela doença, em Minas Gerais.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou no início da semana que o Brasil receberá, por intermédio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o antiviral Tecovirimat para “reforçar o enfrentamento ao surto” de varíola dos macacos.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: ND Mais