Já foram confirmados cinco óbitos por dengue e quatro por chikungunya em 2025
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), publicou o mais recente Informe Epidemiológico, referente até o dia 21 de abril. O documento revela um aumento no número de casos de dengue e chikungunya no estado, o que leva a SES a reforçar o alerta para a população, especialmente nos próximos meses.
O combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor dessas doenças, deve ser intensificado, além do uso de repelentes e da busca imediata por atendimento médico quando surgirem sintomas compatíveis.
Até a data do informe, foram registrados 32.833 focos do mosquito em 250 municípios catarinenses.
Vale destacar que 178 dos 295 municípios do estado são considerados infestados pelo vetor.
Em relação aos casos de dengue, já foram notificadas 54.370 ocorrências, sendo que 16.543 casos são considerados prováveis, ou seja, estão em análise ou aguardando confirmação.
A metodologia de casos prováveis, adotada desde 2024, busca incluir todas as notificações, sejam confirmadas, suspeitas ou inconclusivas, excluindo apenas os casos descartados.
Isso proporciona uma visão mais precisa e ágil do cenário epidemiológico.
Em relação aos óbitos, foram confirmados cinco mortes por dengue, com o mais recente registrado em Itapema, no dia 8 de abril, de uma senhora de 61 anos.
Além disso, sete óbitos estão em investigação pela Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio da SES.
Já para a chikungunya, quatro óbitos foram confirmados até agora, sendo o primeiro caso em Florianópolis e os outros três em Xanxerê. Um caso adicional de óbito está sendo investigado.
O informe também detalha os sorotipos de dengue circulantes.
Há predominância do sorotipo DENV1, com presença também do DENV2 e DENV3, sendo o DENV2 o principal sorotipo predominante.
Este ano, foi identificada transmissão autóctone do sorotipo DENV3 em municípios como
Essa transmissão local do DENV3 não havia sido registrada antes no estado.
No que diz respeito à chikungunya, o informe revela um aumento alarmante no número de notificações:
Em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve apenas 82 casos prováveis, esse aumento representa 762,2%.
Este dado reflete a gravidade da situação e a necessidade urgente de ações preventivas.
O estado já confirmou quatro óbitos por chikungunya neste ano, com o primeiro caso registrado em Florianópolis e os outros três em Xanxerê.
A SES reforça que, além do controle dos focos do mosquito, é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas de dengue e chikungunya, como febre, dor no corpo e manchas vermelhas na pele.
O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado são essenciais para reduzir os impactos dessas doenças.
A Secretaria também ressalta que o controle do Aedes aegypti é responsabilidade de todos, destacando a importância de eliminar locais de água parada em residências e comunidades.
Fonte: RBV Notícias