• 23 de março de 2023

Pesquisadores desenvolvem exame de sangue capaz de identificar problemas de ansiedade

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Um estudo publicado no periódico científico Molecular Psychiatry,  mostrou a descoberta de um exame capaz de diagnosticar a ansiedade através da coleta do sangue. A pesquisa foi desenvolvida pela Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.

“Muitas pessoas sofrem de ansiedade, que pode ser incapacitante e interferir na vida diária”, disse em comunicado o professor de psiquiatria Alexander Niculescu, autor do estudo.

O estudo foi realizado em três etapas de forma independente: descoberta, validação e teste.

Os participantes fizeram coletas de sangue com intervalos entre três e seis meses ou sempre que ocorresse uma nova internação psiquiátrica.

Ao examinar os biomarcadores de RNA no sangue, os pesquisadores puderam identificar o estado atual de ansiedade dos pacientes e tratá-los com medicamentos e nutracêuticos (alimentos e suplementos que proporcionam benefícios à saúde), para mostrar como as diversas opções poderiam ser eficazes, com base em seu perfil.

Melhor qualidade de vida

“Além dos medicamentos, existem outros métodos para tratar a ansiedade, como terapia cognitivo-comportamental ou mudanças no estilo de vida. Mas ter algo objetivo como este teste, em que podemos saber qual é o estado atual de alguém, bem como seu risco futuro e quais opções de tratamento correspondem ao seu perfil, é muito poderoso para ajudar as pessoas”, afirma o pesquisador.

Ele diz que, com a possibilidade de mudanças dos biomarcadores individuais, o teste permitiria avaliar o risco de uma pessoa desenvolver níveis mais altos de ansiedade no futuro, bem como outros fatores que podem afetar sua ansiedade, como alterações hormonais.

Niculescu afirma que sua descoberta poderá ajudar a evitar as consequências da ansiedade, que, muitas vezes, ocasiona ataques de pânico, passíveis de ser confundidos com ataques cardíacos, e encaminhar os pacientes para um tratamento mais adequado a cada perfil.

O autor acredita que o novo teste possa ser combinado com os demais, também desenvolvidos por ele, para permitir uma visão mais abrangente do estado da saúde mental do paciente e de riscos, além de ter a possibilidade de usá-lo para desenvolver novos tratamentos para ansiedade mais direcionados a biomarcadores individuais.

Fonte: ND Mais

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