O governo federal publicou nesta segunda-feira (14), no Diário Oficial da União, uma medida provisória que atualiza a tabela do Imposto de Renda. A determinação corrige a primeira faixa da tabela e eleva o limite da alíquota zero, que passa de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80.
Por se tratar de uma medida provisória, a matéria tem força de uma lei imediata, mas precisa do aval do Congresso Nacional para não perder a validade. O governo precisou atualizar a tabela em razão do reajuste do salário mínimo no início do ano e da sanção do orçamento de 2025.
A nova tabela do Imposto de Renda
- – Até R$ 2.428,80, a alíquota é de 0%, com parcela a deduzir do IR zero;
- – De R$ 2.428,81 a R$ 2.826,65, alíquota de 7,5% e parcela a deduzir de R$ 182,16;
- – De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05, alíquota de 15%, parcela a deduzir de R$ 394,16;
- – De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68, alíquota é 22,5% e parcela a deduzir de R$ 675,49;
- – Acima de 4.664,68, a alíquota é de 27,5%, com parcela a deduzir de R$ 908,73.
As correções feitas pelo governo federal na tabela do Imposto de Renda dizem respeito às duas primeiras faixas salariais. No caso da primeira, que tem alíquota zero, passa para R$ 2.428,80. Já no segundo, que tem alíquota de 7,5%, o limite chega a R$ 2.826,65.
Isenção do Imposto de Renda
Em março, o governo Lula apresentou a proposta de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês. A medida deve beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas. Em Santa Catarina, o aumento da faixa isenta beneficiaria quase um milhão de pessoas.
O projeto ampliaria a faixa de isenção a partir de 1º de janeiro de 2026. Além disso, quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil vai contar com um desconto parcial para pagamento do tributo. A proposta ainda precisa passar pelo Congresso Nacional.
Fonte: ND Mais
