Criminosos do golpe do falso aluguel usam preços abaixo do mercado para atrair as vítimas; MPSC lança alerta para consumidores
Com a alta temporada, a procura por aluguéis de veraneio aumenta em Santa Catarina e também crescem os casos de golpe do falso aluguel. Anúncios enganosos causam prejuízos enormes em quem quer curtir as férias e é preciso ficar atento. Veja quais os cuidados na hora de negociar os imóveis.
De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), os estelionatários se passam por proprietários ou corretores para abordar as vítimas. Eles anunciam imóveis reais, copiando fotos e informações de ofertas legítimas.
Condições irresistíveis, como preços abaixo do mercado e ausência de fiador, são ofertadas. O objetivo é convencer os interessados a sair das plataformas seguras de intermediação.
Os golpistas recorrem a argumentos como a existência de outros interessados ou a necessidade de garantias para fechar o negócio. Dessa forma, convencem a vítima a realizar um pagamento adiantado, momento em que o golpe é efetivamente consumado.
“É compreensível que as pessoas busquem a melhor oferta possível antes de contratar um aluguel, afinal, não se trata de um serviço barato, principalmente na alta temporada de verão. No entanto, é preciso desconfiar das ofertas muito atrativas”, alerta o Promotor de Justiça Leonardo Cazonatti Marcinko, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
Além de aluguéis para temporada, o golpe também é realizado em contratos de longa duração. Após aplicar o estelionato, os criminosos saem das plataformas de aluguel.
São usados métodos elaborados como fotos da propriedade, que podem ser coletadas em outros anúncios ou em bancos de imagens, além de documentos e contratos falsos. Muitas vezes o imóvel ofertado no golpe do falso aluguel nem existe no local anunciado.
Alguns cuidados na hora de negociar o aluguel de imóveis, são uma forma de minimizar os riscos de cair no golpe do falso aluguel. Confira algumas dicas do MPSC:
Fonte: ND Mais