Mulher que envenenou a sogra, Daise Moura dos Anjos, deixou trechos escritos antes de morrer na prisão em janeiro deste ano
A Polícia do Rio Grande do Sul divulgou três trechos de alguns escritos deixados por Daise Moura dos Anjos, de 42 anos, a mulher que envenenou a sogra, antes de ela morrer na prisão.
Na conclusão da investigação, a polícia divulgou trechos que levam à conclusão de que ela teria sido a responsável pela morte de quatro pessoas envenenadas por arsênio.
Nos trechos, Daise parece reforçar que sua desavença maior era com a sogra, Zeli dos Anjos. “Muito obrigado por esses 20 anos que fez da minha vida de casado um inferno”, escreveu a mulher que envenenou a sogra.
Em outro trecho, ela continuou: “Mais uma vez eu sou a vilã e você é a mocinha”, continuou. “Conseguiu ficar com tudo que é meu, minha família, minha casa”.
Daise, a mulher que envenenou a sogra, chegou a afirmar que tinha mais afeição a outras pessoas da família e ao sogro, mas uma briga ocorrida há 20 anos teria feito com que a relação mudasse.
As investigações dizem que o objetivo de Daise era matar a sogra, Zeli dos Anjos. Ela colocou arsênio na farinha da casa de Zeli e a sogra usou o ingrediente, sem saber que estava envenenado para preparar um bolo.
E nisso, Daise a mulher que envenenou a sogra, também causou a morte de três pessoas que comeram o bolo: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, assim como a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos.
Esse caso ocorreu em dezembro do ano passado na cidade de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. A quarta vítima da mulher que envenenou a sogra, foi o sogro, Augusto dos Anjos, que morreu três meses antes do caso do bolo envenenado.
Ele ingeriu leite em pó contaminado pela nora, a mulher que envenenou a sogra. Essa informação foi constatada a partir do desenrolar do caso.
Zeli dos Anjos, a sogra de Daise, sobreviveu e recebeu alta do hospital no qual ficou internada em janeiro deste ano. Além dela, uma criança de 10 anos também sobreviveu após comer o bolo.
“Ela é única autora [dos crimes]. Até o momento, não surgiu nenhum outro autor desse fato criminoso. E, por isso, em razão do seu falecimento, o fato dela ter tirado a própria vida no presídio de Guaíba, levou a extinção da punibilidade”, apontou o delegado Fernando Sodré, chefe de polícia, na coletiva de sexta (21).
Fonte: ND Mais