• 6 de setembro de 2024

Caso Silvio Almeida: governo Lula já sabia de denúncias de assédio sexual, dizem colunistas

Organização Mee Too Brasil denunciou que o ministro Silvio Almeida teria assediado sexualmente, entre outras vítimas, a ministra Anielle Franco

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Ao menos quatro ministros do Governo Lula e inclusive a primeira-dama Janja da Silva já sabiam das denúncias de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, antes do caso ser divulgado pela organização de defesa de mulheres, Mee Too Brasil.

Conforme apurado na coluna da Malu Gaspar, do Globo, o Palácio do Planalto tinha conhecimento das denúncias de assédio moral e sexual contra Silvio Almeida.

Segundo a coluna, a própria ministra Anielle Franco — que seria uma das vítimas do ministro — conversou sobre o assunto com a primeira-dama, Janja da Silva, e os ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e Vinicius Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU).

Para a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, ao menos quatro ministros do governo e auxiliares diretos de Lula confirmaram que tinham conhecimento dos relatos do suposto comportamento inapropriado de Silvio Almeida contra Anielle Franco.

A coluna apurou que o assunto estava há duas semanas na cúpula da CGU (Controladoria-Geral da União), ministério responsável por lidar com casos de assédio moral e sexual dentro do serviço público federal.

Silvio Almeida nega acusações de assédio sexual

Após a manifestação do Me Too, Silvio Almeida se comprometeu a enviar ofícios à CGU, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à PGR para que “façam uma apuração cuidadosa do caso”.

Segundo ele, “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade”. “Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, disse o ministro.

“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas”, acrescentou.

Fonte: ND Mais

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