• 13 de outubro de 2025

Projeto “Língua que Une” promove inclusão de estudantes imigrantes com aulas de português em Videira

Cerca de 50 estudantes, do 4º ao 9º ano, participam do projeto, realizado no contraturno escolar

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Foto: Secom Prefeitura de Videira

Um dos maiores desafios enfrentados por estudantes imigrantes ao chegarem em uma nova escola é a barreira do idioma local. Sem compreender bem o português, muitos têm dificuldades para acompanhar as disciplinas e interagir com colegas e professores.

Para mudar essa realidade, a Secretaria Municipal de Educação de Videira criou o projeto “Língua que Une”, que oferece aulas de português específicas para alunos estrangeiros matriculados na rede municipal.

Desde o dia 1º de setembro, as aulas acontecem nas escolas Fidelis Antônio Fantin e Waldemar Kleinubing, que concentram o maior número de estudantes imigrantes. A maioria desses alunos vem da Venezuela, Haiti e Angola, conforme levantamento da própria Secretaria.

As atividades são oferecidas no contraturno escolar, duas vezes por semana, e reúnem cerca de 50 estudantes estrangeiros, matriculados do 4º ao 9º ano. Eles são divididos em três turmas, de acordo com o nível de domínio da língua portuguesa.

Segundo o secretário de Educação, Cláudio Pistore, o projeto é um avanço importante no acolhimento das famílias imigrantes que vivem em Videira.

“Nosso compromisso é garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade. O ‘Língua que Une’ nasceu justamente para oferecer condições de aprendizagem e integração aos estudantes imigrantes, permitindo que eles se sintam incluídos e preparados para acompanhar o dia a dia escolar”.

O conteúdo das aulas inclui leitura, escrita, compreensão oral e conversação. Todas as atividades são adaptadas à realidade linguística e cultural dos alunos. Por meio de práticas pedagógicas lúdicas e interativas, os estudantes ganham confiança para se expressar e participar das aulas regulares.

A coordenadora do projeto e assessora pedagógica da Secretaria de Educação, Ana Carolina Cagnin Zitterell, destaca a importância da iniciativa para o desenvolvimento social dos alunos.

“Muitas vezes, o medo de errar o Português é tão grande que acaba inibindo a participação em sala de aula e a socialização. O projeto, no entanto, favorece a convivência e vai encorajando cada um a se expressar melhor”, explicou.

Ao lado da professora Luciana Aparecida Varella, Ana observa que os primeiros resultados já são visíveis. Os alunos estrangeiros demonstram mais engajamento nas atividades e estão criando vínculos de amizade com os colegas.

Fonte: RBV Notícias

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