A mulher desaparecida foi vista pela última vez no dia 23 de maio, em Nova Itaberaba; as buscas pelo corpo continuam
Mulher desaparecida pode ter sido morta por encomenda em SC – Foto: Divulgação/Polícia Civil/ND
Dois homens, de 32 e 73 anos, foram presos suspeitos de envolvimento na morte de Salete Borges, de 55 anos. A moradora de Nova Itaberaba, no Oeste de Santa Catarina, está desaparecida desde o dia 23 de maio.
Segundo a Polícia Civil, Salete teria sido morta com pauladas e o corpo lançado no Rio Chapecó. O Corpo de Bombeiros Militar segue com as buscas, com o apoio de moradores da região.
Na semana passada, os dois suspeitos foram presos preventivamente pela participação no desaparecimento da mulher. Uma das hipóteses levantadas pela investigação é de que uma pessoa, moradora próxima à casa da vítima, teria oferecido recompensa pela morte de Salete, com pagamento em dinheiro e cessão de um imóvel.
O caso é investigado como feminicídio por motivo torpe, devido à relação de proximidade entre um dos suspeitos e a vítima. No entanto, outros detalhes não foram divulgados para não comprometer as investigações.
As buscas pelo corpo foram retomadas na quarta-feira (11), com auxílio de barcos fornecidos por moradores. As forças de segurança pedem que ribeirinhos do Rio Chapecó verifiquem as margens das propriedades e áreas de mata nos próximos dias.
Informações sobre o caso podem ser repassadas às autoridades pelos canais: número 181, site www.pc.sc.gov.br ou pelo telefone da Delegacia de Nova Itaberaba: (49) 9 8837-8709.
Salete desapareceu no fim da tarde de 23 de maio de 2025, após sair de casa, localizada entre as linhas Amizade e Barra da Taquara, às margens do Rio Chapecó.
Ela foi vista pela última vez por volta das 15h, enquanto visitava uma vizinha. No dia do desaparecimento, não levou consigo nenhum pertence pessoal.
Desde então, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar, familiares e moradores locais realizam buscas para tentar localizá-la. Desde o início da apuração, a principal linha de investigação é a de morte violenta. “Trabalhamos com uma possibilidade extremamente remota de encontrá-la com vida”, afirma o delegado Rodrigo Moura.
Fonte: ND Mais