O número de mortos pelos incêndios florestais em Los Angeles subiu para 10, segundo o Médico Legista do Condado de Los Angeles, em atualização feita na noite de quinta-feira (09). Inicialmente, as autoridades haviam confirmado sete mortes. As chamas já destruíram mais de 10 mil imóveis, tornando este o pior incêndio da história da cidade.

Cerca de 180 mil moradores receberam ordens de evacuação obrigatória até a manhã de quinta-feira (09). Além disso, 200 mil pessoas estão sob alerta para possíveis deslocamentos, informou o Escritório de Gestão de Emergências da região.

Ventos

Os ventos de Santa Ana, com velocidades de até 160 km/h, têm agravado a propagação das chamas, ressecando ainda mais a vegetação e dificultando o combate ao fogo.

Imagens de satélite mostram um corredor de fumaça denso na região, evidenciando a gravidade do desastre.

Bombeiros seguem trabalhando 24 horas por dia para tentar conter as chamas, enquanto o governo da Califórnia mantém o estado de emergência.

O McDonald's, símbolo do capitalismo, pegando fogo devido às queimadas em Los Angeles, em um contexto em que os EUA acabou de eleger um sujeito que nega o aquecimento global, tem um simbolismo enorme. A natureza cobra a ignorância do ser humano. pic.twitter.com/ZAa0DY9GjQ

— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) January 9, 2025

Possíveis causas

As condições climáticas explicam a gravidade do incêndio. Após dois anos de chuvas intensas entre 2022 e 2023, a vegetação cresceu rapidamente, mas a seca extrema de 2024 deixou tudo vulnerável ao fogo.

Além disso, temperaturas acima da média e a baixa umidade do ar contribuíram para que até pequenos focos de fogo se transformassem em um desastre de grandes proporções.

Especialistas, como Pedro Camarinha, pesquisador do Cemaden, reforçam que o evento é um alerta para a necessidade de preparar melhor regiões vulneráveis às mudanças climáticas. Ele destaca a importância de sistemas que monitorem, alertem e combatam as chamas de forma mais eficaz.

Confira imagens impressionantes

Fonte: G1