A comitiva brasileira de Segurança Pública esteve em missão internacional de 18 a 22 de setembro, na Estônia e na Finlândia, iniciativa do Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração).
Entre os participantes estavam 10 secretários estaduais de Segurança Pública de estados como Acre, Tocantins e também Santa Catarina, representado na missão pelo secretário Paulo Cezar Ramos de Oliveira.
Em conversa com a reportagem do ND+, o secretário ressaltou que a viagem serviu para buscar conhecimentos e agregar ainda mais inovação e tecnologia na Segurança Pública de Santa Catarina.
Segundo o secretário, “não se pode pensar a segurança pública no modelo antigo”. Ele destacou que a ideia é “avançar na área a partir de novos modelos tecnológicos”.
Durante a missão internacional, a comitiva visitou empresas como a Nokia, sediada na Finlândia, para conhecer instalações e novos modelos de tecnologia com inteligência artificial e a Iceye, líder global em monitoramento persistente com imagens radar, sobretudo satélites SAR.
O chefe da pasta ressaltou o uso e funcionamento das body cams, câmeras que ficam presas ao corpo do policial durante a ação.
“Elas informam a central de controle que avisa o policial mais próximo sobre uma ação de um possível criminoso e assim ele pode atender a ocorrência”, disse.
O secretário destacou ainda um passo ousado para a secretaria pública do Estado a partir do que acompanhou nos países europeus: a integração de sistemas nos próximos anos.
De acordo com Oliveira, há um planejamento para incorporar novas tecnologias com esse novo enfoque em Santa Catarina nos próximos anos, o que ajudará nas ações de combate à criminalidade.
“O planejamento é de quatro anos e estamos na fase da blindagem de dados e informações, juntamente com a Ciasc (Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina) até o fim deste ano para evitar ataques de hackers”, disse. Segundo o secretário, essa fase torna o sistema mais seguro.
Nos anos seguintes, a ideia do chefe da pasta é utilizar R$ 10 milhões para trabalhar em investigações e consolidar o sistema em Santa Catarina até 2026.
Fonte: ND Mais