• 23 de junho de 2020

Dobrou o número de comerciantes que vendem online em SC

Para empresários, setor deve sofrer mudanças após pandemia. Criação de canais de vendas pela internet é a principal aposta

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Em maio, os reforços com cuidados de higiene (26,1%) e a venda por tele-entregas (16,8%) foram as medidas mais adotadas pelos comerciantes catarinenses para minimizar os impactos da pandemia de Coronavírus. As duas ações já eram as mais citadas pelos empresários em abril. A terceira medida mais adotada foi a intensificação de canais de vendas online, que saltou de 6,1% no mês anterior para 13,9% em maio, uma alta de 113,9%.

Para a maioria dos comerciantes essas adaptações vieram para ficar: 76,8% acreditam que haverá mudanças nas empresas pós-pandemia. A principal aposta é a criação de novos canais de distribuição e vendas digitais, que foi citada por 52,5%. Em seguida estão a diversificação do cliente (11,9%), o desenvolvimento de novos produtos (8,6%) e a criação de uma nova cultura nos consumidores (7,9%).

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), que realizou o estudo, apesar dos comerciantes estarem cientes e se preparando para as mudanças no setor, o cenário ainda é de insegurança.

“A opção ‘outros’ citada por 12,6% diz respeito à opções não categorizáveis ou com apenas  um citação, como mudança de segmento e readequações na relação com fornecedores, o que novamente aponta para o grau de incertezas com a qual os empresários precisam lidar”, explicou a entidade em relatório.

Apesar dos empresários estarem confiantes nas mudanças para o setor, especialmente no que diz respeito as vendas online, parte dos consumidores não está disposto a mudar seu comportamento: 44,2% afirmou que não realizou compras pela internet durante a pandemia e não deve fazer em um futuro próximo.

Impactos para os consumidores

A pesquisa também apontou os impactos causados pela pandemia na vida dos consumidores. Financeiramente, 47,8% afirmaram que a sua situação está pior do que a do ano passado. Já para 29,1% a situação está igual e 23,2% vivem um momento financeiro melhor do que em 2019.

No âmbito profissional, os principais impactos em maio são a suspensão/redução das atividades (empresários e autônomos), citada por 20% dos entrevistados. Em seguida vem o regime de teletrabalho (10,1%) e a redução do salário e da jornada de trabalho (10,1%).

Já na vida pessoal, o distanciamento social e o afastamento dos familiares são os fatores que mais têm pesado durante a pandemia (45,2%). As outras respostas mais citadas foram o abalo emocional/psicológico (8,2%), os cuidados com a higiene (7,9%) e a insegurança financeira (7,4%).

Fonte: RCN

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